terça-feira, 29 de julho de 2008

Alone in the Dark - Xbox 360

Finalmente depois de alguns momentos de desilusão e alguns de euforia com o jogo, terminei Alone in the Dark.

O game começa com o nosso Edward Carnby dopado e sequestrado por um grupo de pessoas que querem algo que ele nao sabe nem o que é (situaçãozinha legal né...) e quando esse grupinho acaba ficando nervoso e decidem acabar com ele e com um outro prisioneiro, um senhor que é seu único amigo nesse momento difícil. Carnby nao consegue ver direito por causa do efeito das drogas e uma coisa interessante é o comando de "piscar" os olhos como o botão R3 do controle para ele enquadrar melhor a imagem, comando que vai servir mais para frente também.

Quando decidem matar Edward e começam a levar ele para o teto do prédio para o momento fatal acontece algo de inesperado e assustador. Tudo ao redor começa a cair e o prédio vai em ruinas. Inesperadamente começam a sair das paredes umas "rachaduras" que "engolem as pessoas e destroem tudo.

Com toda essa bagunça Carnby foge e ai começa realmente a aventura e também um pouco da decepção com os comandos do jogo. Escapando do prédio a cidade é um caos total, as ruas destruídas, prédios caindo, até que finalmente chegamos ao Central Park, ponto principal da nossa aventura.


A jogabilidade nao é das melhores e para conseguir controlar o nosso herói vai precisar de paciência e treino. Mesmo depois de dedicação e empenho o gameplay deixa mesmo a desejar e fica um gostinho de que poderia ser melhor. Outro ponto que poderia ser melhor mas foi mal implementado no jogo é o sistema de equipar itens e armas através dos "bolsos" (vou chamar assim :P ) na "jaqueta" de Edward que em momentos mais intensos acaba atrapalhando. Ainda bem que tem a opção de colocar combinações programadas nos botões pressionando para cima, isso ajuda muito na hora da "correria"

Mas o jogo é lógico que tem seu lado bom, as musicas são ótimas e colocam o jogador no clima de terror e caos, os enigmas também eu gostei bastante, nada de muito impossível e também nada de muito fácil, achei que ficou bem balanceada a dificuldade. Isso contou muito porque os gráficos abaixo dos jogos atuais, as texturas que em vários momentos são terríveis e a jogabilidade complicada, faltava só os enigmas fossem muito impossíveis para o jogo ficar na estante pegando pó. Um pouco monótono e forçado a idéia de matar as raízes do mal no Central Park, achei meio que "vamos alongar o jogo senão fica muito curto".

Bom, é isso, para quem gosta do gênero ou da série vale muito a pena, a história é boa (tirando o final) e os personagens até que tem uma certa simpatia. A Atari conseguiu fazer um bom jogo que por pequenos problema de gameplay e alguns defeitos gráficos não consegue convencer completamente o jogador. Fica ai o desejo de uma continuação e quem sabe dessa vez sem esses pequenos defeitos.


Prós:

- ótima atmosfera horror...
- várias idéias para combinar itens
- enigmas interessantes e bem elaborados
- muito boa a dublagem em italiano

Contras:

- tecnicamente poderiam ter feito mais
- os controles às vezes atrapalham
- o jogo poderia ser mais lungo

Alone in the Dark

Versão analisada: Xbox 360 / PAL
Gênero
: Action-Adventure-Horror
Desenvolvido por: Eden Studios
Produtor: Atari
Lingua: Italiano
Jogador: 1

Nota
: 7,5

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